No dia 20 de setembro, inaugurou a exposição O Tempo Não Espera Por Mim. Residências Artísticas nos Encontros da Imagem, no Mosteiro de Tibães.
O tempo não espera por mim reúne imagens realizadas por todas/os as/os fotógrafas/os nacionais e internacionais, que ao longo dos anos aceitaram o desafio dos Encontros da Imagem para desenvolverem um projeto a partir de Braga. Das 35 edições dos Encontros, foram 12 as que convidaram, e receberam em residência, um total de 43 fotógrafas/os.
A exposição empresta o seu título ao refrão de uma música da icónica banda bracarense Mão Morta, e, como a música, reflete a deriva e os desvios operados pelas/os fotógrafas/os na cidade de Braga. Dos anos 90 à atualidade, aos poucos constrói-se um mapa. Distanciamento e aproximação, concretizam-se em projetos fotográficos, sem que a cidade neles se fixe totalmente.
Partindo do arquivo, aqui mostrado sob o mote da fluidez e da abertura, estabelecem-se diálogos, que atravessam o tempo e o espaço. Nos interstícios das imagens, vemos através de uma fresta.